sexta-feira, 20 de junho de 2014

Será que eu sou muito exigente?

Caramba, tenho pena de pessoas que investem num negócio e depois contratam colaboradores totalmente despreparados para atender ao público.
Dois exemplos em poucos dias:

1º-  Ligo na escola de música da minha filha, precisava de uma informação, a senhora atende ao telefone e diz:
Ela:  ¨ Escola da música XXXX, boa tarde.¨
Eu:  ¨ Boa tarde, com QUEM falo, por favor? ( não me lembrava o seu nome, portanto, esperava que ela respondesse para eu poder dizer, olá não-sei-das-quantas, bom dia e dar o meu recado).
Ela ( em tom de impaciência, como quem diz- não ouviu!!!):  ¨ Escola de música XXXXX¨ .
Eu:  Ok, já entendi onde estou a ligar, eu queria só era saber com quem estou a falar para poder dizer boa tarde e fazer minha pergunta. Mas deixa para lá!
Ela:  Ah, sim desculpe...

Entendo quando ligam na nossa casa, muitas vezes não queremos dar o nosso nome antes de saber do que se trata, mas ali é um estabelecimento comercial, informar com QUEM se está a falar, na minha opinião é básico.
Por favor, ela está numa posição um pouco de apresentação da escola  tem que saber vender, fazer com que a gente sinta bem atendido, com consideração e respeito. Sem subserviência, sem rapapés, simplesmente com boa vontade e educação.

2º-  Hoje fui numa loja de molduras, quero colocar duas coleções de matrioskas numa moldura.
Quando tento entrar, a porta está trancada, olho para a senhora e pergunto em forma de gesto se estava fechada, ela faz com o dedo que não e vem abrir a porta. Até aí, tudo ok.
Quando abre a porta, eu nem tinha entrado, ela me diz: ¨Conta¨, como se eu fosse uma vendendora de porta-a-porta e ela quiesse me despachar ali mesmo.
E eu fiquei ali especada, sem saber se podia entrar, se era para tratar rapidamente do assunto na calçada... fiquei perdida.
E ela percebeu e disse, entre, entre.
Quando eu mostrei um dos conjuntos de matrioskas ela disse que era muito grande e não dava para fazer a  moldura, que não havia daquele tamanho, para eu procurar um marceneiro.Tudo bem, não dá, não dá.
Mas eu mostrei o segundo conjunto, bem menor, ela olhou, disse que sim, esse dava, mas ela complementou dizendo:
¨ Mas já que vai levar esse ao marceneiro ( apontando para o conjunto grande), faça esse lá também¨ 
E euzinha, disse, ok, muito obrigada ( se ela decidiu está decidido, não é?).

A loja estava vazia, ela estava sentada numa mesa e ver a vida passar-  não dava para aceitar o trabalho que eu pretendia? Por que? Era melhor deixar de ganhar? Juro que não entendo.

Me pergunto, será que os donos das lojas são distraídos, ingênuos? Não percebem que este mal atendimento pode levar ao fim do negócio, ou pelo menos a deixar de ganhar muito dinheiro?

Fico chocada. Não acostumo, não entendo...



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