domingo, 13 de novembro de 2022

Ai, a maldade...

 Mais uma vez utilizo da sabedoria popular para escrever.

Dessa vez pensei na fábula da tartaruga e do escorpião.

Basicamente essa é a história:  o escorpião quer atravessar o rio e pede ajuda à tartaruga, que responde que não vai ajudar porque o escorpião pode picá-la. O escorpião convence a  tartaruga com o argumento de que se picar a tartaruga vão morrer os dois, no meio do rio. A tartaruga fica assim convencida e aceita levar o escorpião, que no meio da viagem impinge uma picada. A tartaruga fica chocada e antes  de morrer pergunta ao escorpião a razão daquilo, uma vez que ela já começava a afundar e ambos vão perder a vida e o escorpião responde: não há razão, é a minha natureza.

E é isso, caramba, muitas vezes acho que nada mais está por ser descoberto nesse mundo, as fábulas , os ditados populares explicam tão bem as relações e como as pessoas são quem nem é preciso fazer análise.

Tem gente que é assim, de natureza má. Como tem dentro delas ranço, maldade, desassossego, estão sempre a criar situações, inimigos, perigos que nem existem. Reagem com loucura a qualquer estímulo, desconfiam das coisas mais idiotas.

Como são pessoas que estão o tempo todo a tentar tirar vantagem, acreditam piamente que os outros tem a mesma natureza, portanto são desconfiadas, porque de maldade, elas entendem, e conseguem imaginar mil cenários em que a outra pessoa possa estar a ganhar qualquer coisa. Sempre alerta a reagir de forma histérica.

Inventam guerras, maledicência, mal estar. Tornam o mundo muito pior com a sua presença, não são felizes e ao invés de buscar a felicidade tentam nivelar o mundo que os rodeia por baixo, tentam que todos estejam infelizes, assim, sentem-se mais confortáveis. Nada a fazer, é da natureza dessas pessoas.




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