sábado, 19 de setembro de 2020

Elena Ferrante, como tatuagem...

 Mais uma vez, Elena Ferrante, mais uma vez. Já falei aqui sobre essa tetralogia, que me conquistou, que sem mudar a minha vida real, mudou algo dentro de mim. 

Fico tentando entender o que eu sinto em relação a essa história, e, por mais que eu dê voltas a minha cabeça, não consigo explicar. Só sei que é profundo.

A Lila, a Lenú, o Marcello, o Stefano, enfim, todos os elementos da história ficaram cá dentro de mim, grudaram, impregnaram como uma tatuagem. É tão estranho, mas é mesmo assim, os personagens, a história entraram na minha vida e acho nunca mais mais vão sair.

Foi das coisas mais arrebatadoras (É isso, "arrebatadora", eis a palavra), que eu vivi nos últimos tempos.

Ontem terminei de assistir a segunda temporada, nesse caso, serão quatro temporadas, como os livros (A Amiga Genial, História do Novo Nome,  História de quem vai e de quem fica e História da Menina Perdida). Portanto, a História do Novo Nome. Puro prazer, pura perfeição. Os personagens estão tão perfeitos, muito melhores do que alguma vez eu conseguiria sonhar!

Daí vem o Franco Mari, o Pietro Airota... Pisa... ai Jesus, é tudo tão bom!

E muitas vezes sinto que o livro foi feito a minha medida (claro, o mundo e o meu umbigo), depois penso que ele é universal, transversal, horizontal, vertical, o mundo inteiro ama a tetralogia!

Enfim,há um mundo "a.ef, b.ef." ( after Elena Ferrante, before Elena Ferrante).

Minha escrita está confusa, pois estou a escrever sobre algo que para mim é confuso, esse sentimento, as histórias,  as pessoas...  

Enfim, Elena Ferrante veio na minha vida para ficar, em algum cantinho, não sei se do coração, da razão... Que bom, que grande prazer!


 



 


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