quarta-feira, 26 de março de 2014

Entrevista com a Pipa...

Chegou o momento da Pipa ir para o 1º ano... Estivemos a decidir a escola que tenha a  melhor combinação que para nós é necessária :  Preço X Qualidade!
Acabei por optar por uma escola que me encantou no primeiro momento, onde eu tive mesmo amor a primeira vista!
Entretanto fiz algumas pré-inscrições e fui fazer algumas entrevistas...
Assim, semana passada telefonaram de uma escola para que fossemos fazer a ¨entrevista¨, e eu disse que sim, que iríamos, quando a senhora me informa que a Filipa também deveria participar da dita ¨entrevista¨.
E eu fiquei um pouco sem entender:
Eu:  Desculpe, mais entrevista com a Filipa? Por que?
Senhora:  Porque temos que conhecê-la, avaliá-la!
Eu:  Avaliá-la? Em que?
Senhora: Saber como ela é, enfim, gostamos dos pais mas gostamos mais ainda das crianças...
Devo dizer que a senhora falava comigo como se eu tivesse 5 anos e estivesse fazendo uma marotice...

Enfim, lá fomos e correu tudo bem, foram muito simpáticos, nos mostraram a escola com muito cuidado e foram extremamente prestáveis conosco.
No final achei bastante válida a presença da Filipa, ela pode conhecer e foi gostoso ver a reação dela, mas nunca na vida concordo com a intenção de avaliá-la.  Acho seletivo e preconceituoso.

Quais são os requisitos for God´s sake?
A abordagem é um tanto estranha e até um pouco ofensiva... é desadequado ( na minha opinião of course!) dizer que tem que avaliar uma criança, que vai entrar para o 1º ano do 1º ciclo, afinal, quais são os pré-requisitos? Seriam capazes de dizer que não, não gostaram da minha princesa, ou  que ela não é adequada para escola? PELO AMOR DA SANTA!

Acredito que houve um tempo em que aqui em Lisboa as escolas escolhiam os alunos, hoje em dia com essa crise feia, temos sido nós, os pais a fazer nossas opções e deveriam parar com essa fachada da avaliação das pessoas.

Seria sempre mais simpático dizer que, a presença da criança nesse dia, seria para ela conhecer a escola e ver se gosta, afinal, por favor, os clientes, nessa caso, somos nós, certo?

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