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E , como não escrevo já há alguns dias aqui, fiz um ¨copy-past¨ para cá...
O post, ao qual dei minha opinião, versava sobre até que ponto devemos fazer de um tudo para os nossos filhos , no sentido de ocupar todos nossos tempos livres com atividades para eles, aqui segue o que eu escrevi:
Estava mesmo agora a falar com uma amiga sobre a minha relação com meus filhos e do que sinto que devemos ou não fazer.
Sobretudo, mas mesmo sobretudo, acho que não há uma fórmula rigorosa que funcione com todas as famílias, acho isso difícil, uma vez que cada pessoa é um mundo e reage de maneira diferente.
Tento ser simples e sincera. Tento procurar o equilíbrio, trocando em miúdos:
Gosto sim de fazer programas com eles, quero lhes dar oportunidades de ver coisas, de experimentar. Adoro olhar nos olhos deles quando eles experimentam algo pela primeira vez, absorvo cada gotinha da felicidade deles, e isso me dá um prazer que vai daqui até a lua.
Mas adoro, curto muito aqueles poucos momentos que saio sem eles. Esse Domingo mesmo fui
Olha a minha cara de culpa esse Domingo! |
Não sinto egoísmo nenhum da minha parte por esses momentos. Assim como não sinto nenhum incômodo se num Sábado, de muito frio ficamos em casa o dia todo, naquela ronha, onde trocamos um pijama por outro e mais nada. Isso também não acontece sempre, mas qual o problema quando é assim? E, com a quantidade de brinquedos que eles têm dá para muita distração.
E acredito que não posso me anular totalmente por eles, se sinto vontade de ficar uma vez por outra em casa, ou sair sem eles, o mundo não acaba. Acho importante que eles sintam que eu sou, para além de mãe, um ser-humano com vontades, fraquezas, cansaços, preguiças, defeitos etc...
Quase 90% do nosso mundo gira em torno deles, economias,noites, passeios, compras, assim acho bom fazer valer os meus 10%. Eu também quero ver outras coisas na televisão, eu também tenho direito a escutar a música que eu gosto, eu também fico cansada e quero ser respeitada.
Enfim, tento tomar cuidado para não apenas fazer a vontade deles e desta maneira ensiná-los que a vida em família é uma partilha, todo mundo tem que ceder um pouco, inclusive eles ...
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