terça-feira, 25 de setembro de 2018

Paixões e política

Eu sou uma pessoa super emocional.
Sou extremamente apaixonada por minha família directa, meu marido, filhos, irmãos.
Sou apaixonada pela Espanha, sinto-me tão feliz ali!
Amo sushi.
Adoro um jantar regado a vinho e cerveja.
Adoro estar com amigos, adoro uma boa conversa ( acompanhado de uma cerveja, ainda melhor!).
Sempre fui apaixonada pelas escolas dos meus filhos, por assistir a evolução deles.
E ponto. Ponto final.
Tenho uma dificuldade tremenda em entender como as pessoas podem ter paixão por políticos e explico: Acho sim que o mundo está polarizado, acho sim que nesse momento uma pessoa tem que se posicionar entre direita e esquerda, pois não há alternativa, é triste, mas é assim. Mas, defender um candidato com unhas e dentes, ver nele senão boas intenções e verdade... ai... aí é duro. Claro que cada pessoa pode se identificar mais ou menos com um lado, com uma posição, mas o que tenho visto é uma cegueira total, as pessoas abraçam uma posição e defendem sem parar aquilo, com os argumentos mais estapafúrdios, mais idiotas.São os de direita defendendo torturadores, são os de esquerda a defender os ditadores, e uma pessoa pensa um minuto e vê que tudo foi errado... mas não, defendem, defendem profundamente, sem dó, parecem que tem um compromisso eterno com uma pessoa ( que nem sabe da existência desse admirador inveterado).
Detesto conversar sobre política quando a outra pessoa antes mesmo de ter uma discussão lógica quer defender um candidato, um partido.Não é uma discussão de um tema, é uma disputa, que nada mais faz que irritar, parecem advogados (do diabo).
Já vi gente que no geral é tão razoável, entrar num discurso tão sem lógica a defender o indefensável!
Defender um político que o roubou, que claramente roubou o país...que raio de amor é esse? Defender um troglodita, que deixa pingar populismo, por que Senhor?
Enfim, são gostos.E eu não gosto, sorry.
Haja cú para aguentar!

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