sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A vida sem telemóvel (celular)

É incrível a minha dependência psicológica do telemóvel. Eu passo muito tempo da minha vida confirmando onde ele está e me assegurando que saio de casa com ele. Também tenho a preocupação em saber se ele está carregado porque ¨vai que¨ eu fique sem.
E não, não sou uma pessoa que está sempre a falar, que usa sem parar. Não gasto mais de 15 euros por mês em telefonemas. Também não, meu trabalho não depende do bichinho, nem tenho filhos adolescentes viajando, nada, nada de urgente. Mas não vivo sem o aparelho.
Hoje sai com o J. ver umas coisas rápidas, não fiquei mais que uma hora longe de casa, fui só até ali, mas quando percebi que estava sem o telelé, me deu uma vontade imensa de voltar para casa, como se algo terrível pudesse acontecer. Como se eu fosse perder um contrato importantíssimo, como se os meus filhos fossem ter um convulsão ao mesmo tempo e a minha sogra não fosse conseguir me localizar, como se a vida no planeta terra dependesse de eu ter comigo o bicho.
Incrível, né? Cheguei aqui em casa, suspirei de alívio ao reencontrar o dito aparelho, sorri e verifiquei quantas pessoas tinham me ligado, quanta coisa eu perdi nessa hora... nenhuma, nada...
Enfim, coisas da vida...
Como diz a música:  ¨ Sabe quem perguntou por você? Sabe quem perguntou por você? NINGUÉM!¨

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