Natal... confinamento... pouco festejo, dormi cedo.
Cedo acordei, e confesso, esse é "o meu momento", sozinha faço um grande café na cafeteira italiana, e corto uma fatia de chocottone da Gleba, de longe, o melhor chocottone que já comi ( obrigada Xana, Pedro e Sofia).
Coloco a Netflix, tento escolher algo para ver... entre muitas coisas "Os dois Papas", filme que uma das pessoas preferidas da minha vida, há meses me havia recomendado, mas eu, sei lá porque, nunca tinha visto.
Puxa vida! que filme! Que maravilha! Que emoção!
Em duas horas, tanta coisa passou pela minha cabeça, pelo o meu coração.
Relembrei da fé, há muito deixada num cantinho qualquer, relembrei dos absurdos dessa vida, relembrei das "mães de março" e do absurdo das ditaduras, lembrei da hipocrisia das "gente de bem".
Pensei no quanto o mundo é grande e também pequeno, quanto alguns "papas" são simplesmente homens, como a Capela Sistina é apenas um lugar... Pensei na fragilidade do mundo... quanto "um simples canalha mata um rei em menos de um segundo".
Voltei a reconectar com algo espiritual, e no quanto amo o Bergoglio, que agora, como não seria estranho, é um Rei, questionado, por "pés de chinelo, intelectualmente afectados, hipócritas que criticam o sistema do qual tiram proveito, gente frustrada, triste e destruidora, basicamente, complexada e infeliz".
Cada dia odeio mais essa hipocrisia, que só traz infelicidade... Amei muito o filme, aprendi a respeitar o Ratzinger, até a entender...
Relembrei o horror da ditadura na Argentina... Terminei o filme lavada em lágrimas, com aquele sabor "agridoce", sem saber se passava a amar ou odiar o mundo!
Obrigada meu Maneco, minha pessoa favorita no mundo, sempre acrescentando algo na minha vida!
Sem comentários:
Enviar um comentário