Hoje, ao fazer um comentário num outro blogue, deu para pensar um bocadinho na minha relação com a maternidade...
Adoro ser mãe, e arrisco em dizer que apesar de toda a trabalheira, toda a dedicação, essa é a fase em que estou sendo mais feliz na minha vida até então.
Dizer que "nasci para ser mãe", talvez seja um grande exagero, ou talvez seja mais pura verdade... eu não sei, porque ao mesmo tempo que gosto muito, também me esforço muito para continuar a ter identidade, vontade própria e algum espaço.
Para mim é completamente nebuloso o limite em que eu diga: " chega, agora é a minha vez". Não consigo saber se quando digo isso eu já dei demais, ou estou sendo egoísta, entendem? Não é algo determinado, é completamente abstrato e passível de julgamento.
Certamente há pessoas que se olhassem a maneira como eu exerço a maternidade, julgariam entre "extremamente má" e outras "extremamente boa" e outras qualquer coisa entre um extremo a outro... enfim, não há um padrão.
Portanto arrisco. E sei que nem sempre consigo ser muito coerente, vou levando, vou vivendo... Num esforço de eliminar qualquer tipo de culpa, sendo generosa na hora de me julgar, pois acredito que uma maneira de fazer meus filhos felizes, e seres humanos que saibam se desculpar, é mostrar que eu sou feliz também, apesar de também errar!
Cada vez penso mais que é uma aprendizagem diária, e que não existem mesmo regras, porque cada casa é uma casa, e cada pessoal é ela mesmo, seja mãe ou filho!!
ResponderEliminarAté onde posso ver, és uma mãe maravilhosa!!!