Quando eu era professora na pré-escola, sempre evitei dizer cor de pele, pois lá está, como é óbvio as cores de pele variam muito e achava preconceituoso esse termo.
Pois chegou a vez da Pipa a usar essa expressão.
Eu expliquei que as cores de pele variam, por isso, não havia uma única ¨cor de pele¨ .
Eu comecei a dar exemplo de alguns colegas, um indiano, outro guienense, e perguntei sobre a cor deles, e a Pipa rapidamente respondeu, um é castanho claro, o outro é castanho escuro! Sem nenhum preconceito, apenas a dizer da maneira como ela percebe a tonalidade de cada um. Eu nem tenho nada contra que ela diga castanho, ao tom castanho, pois é isso que ela vê, o meu problema é ela encarar como tom de pele, só a pele clara.
E eu tentei explicar que todos temos pele... blá, blá, blá.
Daí eu até disse, que a pele do pai dela e a minha eram de tons diferentes, e ela rapidamente respondeu, ¨pois mãe, a pele do papai é muito mais cor de pele que a tua¨ , o pai dela é mesmo muito claro.
Rimos, e na maior descontração, fui explicando esse conceito.
Mas depois , vim dar uma olhadela na internet e descobri que no Brasil há uma caixa de lápis de cera com os tons de pele:
Claro que já pedi para minha mãe comprar logo essa caixinha para tornar mai real para Filipa essa questão.
Encontrei a informação aqui:
http://www.hypeness.com.br/2015/03/marca-lanca-giz-de-cera-com-varias-cores-de-pele/
Simplesmente amei esses lápis. Vou querer para a minha filha! O conceito é simplesmente magnífico. <3
ResponderEliminarLegal né? Achei a idéia brilhante e acho que na prática ela vai aprender muito mais sobre as diferentes cores de pele! E fazer desenhos mais giros!
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