Assisti esse filme, sem grande convicção, mais por ter a Meryl Streep e o Hugh Grant.Achava que seria uma comédia leve, que provavelmente me distrairia enquanto fazia os meus exercícios físicos e nem iria até o fim.
O filme rendeu-me boas gargalhadas, sobretudo pela actuação do pianista Cosmé McMoon (Simon Helberg), que fazia um ar tão surpreendido com a maneira de cantar de Florence ( Meryl Streep), que para mim, foi delicioso.
Segundo entendi, a cantora existiu na vida real, e era conhecida como Florence Foster Jenkinsse, mas seu nome era Narcissa Florence Foster (coincidência com uma Narcisa brasileira).
Eu geralmente espero de uma comédia, uma boa actuação e doses de risada, mas essa foi sobretudo muito terna. St. Clair Bayfield (Hugh Grant) , que foi o seu marido, muito embora tenha aproveitado da situação financeira que ela lhe proporcionava, tenta durante todo o tempo protegê-la dela mesma, da sua falta de bom-senso, da sua ausência de limites, com muito carinho, com muito amor.
Esse filme fez-me pensar em muitas coisas, em como as pessoas riem mais, admiram muito mais, concedem muito mais àqueles que têm dinheiro. Fica claro no filme, que por mais patético que seja, o dinheiro encanta!
Que nem sempre pode-se ser tudo, ela não conseguia ser cantora, apesar de saber muito de música e ter meios para adquirir conhecimento, não dá, nem todo o mundo pode ser tudo e a ilusão nos coloca em lugares ridículos.
Mas é um filme sobre o amor, amor à música e o amor sincero que sentiam por ela, com a ternura e compaixão. Sem dúvida vale a pena assistir. Dei boas gargalhadas.
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