Definitivamente acredito que tenho um problema de concentração. Sou o tipo de pessoa que não consegue estar a fazer apenas uma coisa por vez, talvez o facto de eu começar a limpar a casa, colocar a roupa a lavar, entretanto pagar um conta na internet, colocar a carne a descongelar, no meio disso aproveitar e fazer um telefonema, descer colocar o lixo na rua, tudo de na mesma manhã, possa ser apenas desorganização mental, ou, talvez seja a forma que eu encontrei de estar alerta, talvez precise ir mudando de atividade, para conseguir estar atenta, concentro um pouco em numa coisa, passo para outra, depois volto e vou conseguindo realizar coisas, fica feito, mas assim caoticamente.
No fim desse ano, há alguns meses, comecei a ler um livro, e ao mesmo tempo outro, e loucamente iniciei outro mais! Três livros ao mesmo tempo e olha, tem sido positivo. Na mesma lógica das atividades do dia a dia, concentro numa coisa, no caso num livro, quando começo a distrair, pego em outro livro, repito o processo e daí aos bocadinhos vou dando conta das leituras.
Tudo isso para contar do último que terminei ontem, o Livro da Saudade, da autora Sue Monk Kidd.
Como todos sabemos, a história da vida de Jesus foi sendo contada, e com toda certeza adaptada.
A autora imaginou que Jesus tivesse sido casado, e fez de sua esposa a protagonista da história. Ana.
Um livro que fala da força da mulher, da forma como é vista e tratada na sociedade. Fala do amor.
Em segundo plano fica Jesus, mas nas poucas pinceladas, aparece como eu aprendi e imaginei, um ser de bondade, de amor, de perdão. Exaltava os humildes, celebrava a igualdade. Pacificador.
Uma bela história, que dá muito no que pensar. Mas lá está, tem que pensar.
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