Os filhos dos meus filhos não saberão do meu sogro.
Talvez uma palavra aqui, uma foto acolá, mas pouco saberão, pouco quererão saber e pouco terão tempo para o passado, pois haverá uma vida para viver.
E é isso. Nossa eternidade é efêmera ( sounds contraditório).
Essa é a dura verdade, andamos nessa vida, cheios de preocupações, agitados e um dia ela acaba, PUF!!!
E a vida dos outros, por muito que nos ame, por muito que doa, segue.
Há comida para fazer, há luz por apagar, a roupa que está na máquina precisa ser estendida, as contas continuam a cair... Dá a impressão que estamos num carrossel, entendemos a notícia, mas o carrossel continua girando, pensamos sobre o assunto, mas o carrossel segue, estamos nele, não dá para parar.
Em poucos meses é o segundo colega de trabalho que deixa essa vida, de maneira brusca, inesperada, e apesar do susto, apesar da tristeza, o carrossel gira, há encomendas, há bancos, há pedidos, o telefone toca... nós feitos formigas, programadas seguimos e nunca mais vamos vê-los.Acabou.
É assim de simples. Só temos mesmo de aproveitar o que nos resta. O carrossel continua a girar...
É até hoje não aceitei a noticia...
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