O começo da série foi mais pesado, mais histórico, mais "de dar o que pensar", agora já está mais soft, mais histórias de relação, que eu também gosto, confesso que sim.
E a ideia aqui não é falar da série em si, mas sobre essa coisa estranha de gostar de alguém.
A base da série é a história de amor entre um casal, a Alice e o Renato, que por causa do envolvimento da família do Renato com a ditadura, e da família da Alice com os militares, fica a parecer um Romeu e Julieta adaptado ao Brasil de 64...
Mas nessa confusão, o Renato vai para o exílio e casa-se com outra mulher, a Jimena, que na lógica tem absolutamente tudo a ver com o Renato, as mesmas ideias e ideais, com disponibilidade emocional, com tudo certinho, um feito para o outro... Mas o Renato gosta é da Alice...
Daí vem minha análise sobre essa coisa de gostar...E não faço nenhuma análise original, mas ainda assim, fico pensando nisso.
Elenco, eita gente bonita! |
E acredito sim que, racionalmente, por achar que não vale a pena, conseguimos nos afastar de alguém que amamos, muitas vezes tem que ser. Mas o que não dá, nunquinha nessa vida, é passar a amar por razões lógicas, sem ser simplesmente do fundo do coração. E vendo a trama, onde a Jimena tenta sem parar fazer com que o marido a ame, esses meus pensamentos ficam ainda mais fortes. Ela se esforça, pede, implora, explica e com tudo isso só o afasta...geralmente é assim... quando uma pessoa chega ao ponto de explicar ao outro as várias razões pelas quais merece ser amada, geralmente é quando a relação chegou ao final e a pessoa que ainda ama está tentando segurar aquilo que já foi...
Lutar pelo amor é um conceito errado, não há luta possível, ou alguém nos ama, ou nada!É pôr a viola no saco e ir cantar para outra freguesia! Certo?
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