Quanto mais penso, vivo e experimento a vida de mãe, mais chego a conclusão que devemos ponderar muito e sempre no que é realmente importante e relaxar no que não for considerado como tal.
Explico, há coisas que não podemos deixar acontecer nunca em hipótese alguma- violência para com qualquer pessoa, sobretudo para com os pais, falta de educação para qualquer pessoa, sobretudo as mais velhas, falta de compaixão, egoísmo, ganância...essas coisas tem que ser trabalhas arduamente.
Mas as outras, eu na minha pequenina experiência, mas já grande treino e observação, deixo um conselho-¨ educação invertida.¨
E o que eu chamo de ¨educação invertida¨ é fingir que algum comportamento nos é indiferente ( mesmo que não o seja), para que com o desprezo que damos para a situação, a criança deixe de tomar tal atitude.
E isso eu fui aprendendo sem querer, de maneira natural. Por exemplo, eu nunca fui muito radical com relação as guloseimas, sempre fui deixando a Filipa provar as ditas ¨porcarias¨ e muitas vezes, comer mais que a quantidade razoável, e a conclusão que eu cheguei é que, apesar de ela amar gomas mais que qualquer coisa na vida, ela tem uma atitude calma, e até racional com relação aos doces.
Juro que imagino que mesmo que coloquem um pacote de gomas a frente, ela ainda assim teria calma, provavelmente me perguntaria se podia comer mais que duas, va lá três, não iria correndo se esconder em um canto e comer o pacote todo.
Mas esse exemplo para dizer, que em tudo aquilo que eu finjo não fazer ¨muita questão¨ , o resultado é sempre melhor do que quando eu berro e imploro para que seja do meu jeito.
Depois, extrapolando esse exemplo para a vida, até com os adultos, parece que quando não insisto, ou sequer peço, o resultado é mais favorável e perto daquilo por mim desejado.
Exemplo: se peço para o J. chegar mais cedo, parece que por pirraça, e com alguma desculpa tonta aquilo não acontece, mas se finjo indiferença quanto as horas, naturalmente a coisa corre melhor.
É cansativo, mas vivemos sempre em um jogo de comportamentos, não é? Ou eu é que sou louca?
Concordo amiga, o duro é ter esse disernimento, ne? Kembrar de nao berrar, fingir indiferença na hora da raiva, eu nao consigo, é um aprendizado diario mesmo, mas vamos melhorando com o tempo.aprenderemos nos 70 ou 80 anos! Bj
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