Eu sempre detestei conversas de cocô, dor de barriga, pum.Dispenso. Não vejo razão para isso.
Acho desagradável, embaraçoso. Sem graça nenhuma.
Já tive um paquera que me falou de uma dor de barriga que ele teve e ainda teve a coragem de explicar o tipo do ¨cocô¨ que ele fez- nem preciso dizer que nunca mais consegui paquerá-lo, o único sentimento que consegui preservar por ele fui um IRC, enorme ( não nunca revelarei seu nome).
Muito disso deve-se ao fato de eu imaginar sempre aquilo que a pessoa está me contando, por exemplo, se alguém conta que foi até ao supermercado e comprou batatas, enquanto ela conta eu vou vendo a cena na minha cabeça, como um filme.Imaginar alguém a fazer o número dois...dispensável!
Bem, mas tudo isso pra contar que a minha filha, está a fazer com que eu me habitue com o assunto.
Xixi, Cocô e Puns é das coisas que ela mais gosta de debater. Tudo na vida dela gira em torno de dizer essas três palavras, seguidas de gargalhadas, como se da coisa mais divertida no mundo se tratasse.
O pai dela acorda, e diz:¨ Bom dia linda¨ ( pra ela,óbvio) ela responde: ¨Bom dia Cocô¨, e dá aquela gargalhada...Tentamos não fazer muito ¨caso¨, pra que a fixação dessas palavras vá perdendo seu potencial atrativo, mas tivemos que tentar proibir essa conversa na rua, ou em presença de outras pessoas fora da família.
Então, quando saimos, às vezes, ela pede para me dizer um segredo, e eu abaixo, ela junta as mãos e dispara no meu ouvido¨cocô, xixi, pumpum¨ e depois dá aquele suspiro aliviado, como se de uma aflição se tratasse e solta a gargalhada típica... vai entender!
Sem comentários:
Enviar um comentário