Nunca me senti menos que um homem, poderia me sentir diminuída perante outra pessoa, mas nunca teve a ver com o gênero.
Sempre tive uma figura de um homem que garantia, provinha, decidia e protegia, mas ao mesmo tempo tive uma figura feminina que trabalhava, provinha, decidia e protegia igualmente, cada qual da sua forma, mas em pé de igualdade...Minha mãe sempre exigiu respeito e isso sempre foi visto por mim, ainda menina como uma coisa normal.
Para mim, a questão ¨feminismo¨nunca foi muito preocupante, pois recebi essa liberdade de mão beijada...e agradeço a todas que lutaram por esses direitos terem me sido dados.
Sinto que nós mulheres, somos o eixo da família, nossa disposição, reação, nossa sanidade norteia muito o rumo da nossa família, é como se fôssemos o leme de um barco, nós direcionamos.
Embora essa missão seja de muita responsabilidade creio que nos dá um poder único, o mais importante de todos: ajudar nossa família a crescer com sanidade, com equilíbrio.
Para que eu esteja ¨sã¨, preciso também cuidar de mim, preciso dosar e dar, mas saber receber também. Fazer e exigir ser reconhecida, apreciada e valorizada, pois caso contrário a chama da vontade de lutar vai se apagando... pelo menos a minha.
Sou mãe, sou mulher e isso não faz de mim um ser apenas dedicado aos outros, quero e sou vista como outra pessoa, que tem desejos, cansaços, alegrias, amigos, gostos... tudo, tudinho.
Assim, sendo feliz, partilho felicidade, sabendo como é gostoso ganhar, consigo dar, sabendo desfrutar de um elogio consigo elogiar outra pessoa, sabendo receber, consigo retribuir.
Adoro ser mulher!
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